terça-feira, janeiro 04, 2005

Para ti

quero perder-me nos teus braços
nessa terra de ninguém que desespero por conquistar
e tomar para mim
procuro as placas, as direcções, os gestos, as palavras
é difícil correr às cegas na imensidão
do nosso Amor
qual estrela perdida num universo sem fim

e tu és imensa em mim

quero achar-me em nós, neste oceano de emoções
quero chegar à margem e pisar a areia quente sob o sol do teu Sorriso,
um náufrago perdido numa boca de desejo
sorri para mim
[faz-me viver]
só para mim

és tão bonita

fecho os olhos com força e tenho-te aqui
mas sei que não posso parar de correr